A agência de classificação Fitch Ratings onze esta terça-feira (8) a classificação de risco da companhia brasileira JBS (JBSS3) para ‘BBB-‘, de ‘BB +’, a primeira escala de grau de investimento. A perspectiva é “estável”.
Segundo a Fitch, melhora na avaliação refletindo o “forte perfil de negócios da JBS, baixa alavancagem, forte liquidez e geração de fluxo de caixa positivo”.
Os classificações da empresa continuarão por sua estrutura de governança corporativa e concentração de propriedade.
A Fitch espera que a alavancagem líquida da JBS permaneça abaixo de 2 vezes em 2021, impulsionada pelo crescimento das vendas e da geração de caixa, como resultado do forte desempenho das operações nos EUA, notadamente em carne bovina.
Os fundamentos da JBS são sustentados pela forte demanda por proteína em geral, especialmente da Ásia, os altos preços da carne bovina, pelo segmento de food service e a recuperação econômica geral. “Esses fundamentos positivos são de certa forma moderados pelos altos custos de ração e gado no Brasil e maiores custos de mão de obra nos EUA.”
Há uma expectativa de que um JBS também deva buscar aquisições complementares com o objetivo de aumentar seu portfólio de produtos de maior valor agregado. Contudo, as compras não devem aumentar a alavancagem líquida a muito mais do que 2,5 vezes em 2021, o tamanho relevante da empresa, maior produtora global de carnes.
Para isso mudar, seria necessária uma aquisição de mais US $ 5 bilhões, acrescentou a agência.
A Fitch também atribuiu nota ‘BBB-‘ ao novo título ligado à sustentabilidade lançado nesta terça-feira pela JBS Finance Luxembourg.
(com Reuters)
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